Monumento Nacional – Templo do século XIV pertencente ao Convento de Santa Clara, de estrutura gótica, com alguns acréscimos renascentistas. Planta em forma de cruz latina, de uma só nave, transepto e abside. Os tetos da nave e do transepto estão revestidos de formosos caixotões dos fins do século XVII, cuja talha é considerada das mais belas do país no seu género e época. A capela-mor apresenta um arco profusamente decorado e abóbada polinervada. Na Capela dos Fundadores – do século XVI – encontram-se os túmulos -Monumento Nacional do Infante D. Afonso Sanches e sua mulher D. Teresa Martins, em pedra de anca, considerados das mais belas obras de escultura tumular em estilo manuelino. Nos braços do transepto admiram-se mais duas arcas tumulares: a de D. Fernando de Meneses e da sua esposa D. Brites de Andrade e a de D. Brites Pereira, filha de D. Nuno Álvares Pereira.
Visitas mediante marcação prévia pelo telefone 252 640 810 ou ainda através do endereço de e-mail geral@paroquiadeviladoconde.pt
NOTA: As visitas à igreja estão condicionadas às cerimónias de culto.
Atesta esta devoção mariana os painéis de azulejaria: «Esta obra de azulejos mandaram fazer os devotos de Nª Sª do Pilar no ano de 1746». A fachada é simples, com pórtico de arco volta perfeita e abertura encimada pela divisa dos jesuítas – JHS: “Jesus Huminum Salvator”. Possui pequena sineira. Ainda no exterior, na parede poente existe um calvário que representa as mulheres de Jerusalém. O interior é bem mais rico, revestido de obra de azulejaria, que Marta Miranda afirma revelar influências do sul: o azul é baço e o esmalte pouco transparente. A capela tem uma única nave e capela-mor revestida a talha dourada, separada do corpo da capela por arco triunfal, também revestido de talha. Segundo Joaquim Pacheco Neves a talha do retábulo mor, neoclássica, foi o resultado da substituição do primitivo retábulo, provavelmente, mais interessante. Preside, no trono a imagem de S. Roque.
A imagem de Nossa Senhora do Pilar encontra-se no Museu de Arte Sacra. De interesse é o púlpito que, Joaquim Pacheco Neves, no seu livro «Vila do Conde» relata terem “os membros do Senado da Câmara de Vila do Conde na sua reunião de 7 de Agosto de 1720, acordaram que se desse o púlpito velho da Igreja, de pedra, para a capela de S. Roque, por ser deste povo e na dita capela haverem muitas festas do povo.” No lugar onde hoje podemos ver o púlpito Joanino da Matriz estava este pequeno púlpito que agora podemos admirar em S. Roque e é obra de João de Castilho. Para esta capela removido porque esta era de administração do povo. A capela de S. Roque é, pois, um monumento à resistência e solidez do povo de Vila do Conde.
Dia da Festa: 16 de Agosto, dia de S. Roque; Abertura: a capela mantém-se aberta diariamente; para aceder ao interior procurar na vizinhança.